Desde a primeira refeição preparada coletivamente nas Brigadas Populares na madrugada que antecedeu a ocupação, passando pela cozinha do apartamento de Márcia Lousada, vizinha e apoiadora do coletivo, a Cozinha Comum se improvisou de várias formas, a várias mãos: na rua, no pátio, até encontrar seu espaço, ainda provisório, na sala de bancada cor de rosa, no primeiro pavimento do Casarão.

Construída através da ação coletiva,  ela funciona como elemento de integração e confluência espacial e afetiva.
Escolher os alimentos, contar estórias, colher as ervas no quintal, criar misturas, separar o soro do leite, fermentar, passar o café torrado e moído na cozinha, pôr a mesa… essas e outras práticas, de outros tempos, fazem parte da Cozinha Comum.

Coador de pano no mancebo, bule de ágata e pó de café estão sempre sobre a bancada cor de rosa, garantindo um café fresquinho para quem chegar e quiser passar um bom tempo na cozinha.

Nesta temporada a Cozinha Comum se propõe a pesquisar as bases da cozinha indígena e processamentos mínimos dos alimentos que visam conservar e potencializar seus usos e aplicações.

Contatos de referência:

Silvia Herval – 31 99724-0208

Jon Olier – 31 99906-4027