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Do chão, um prédio...
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Hospital Militar – 31...
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Primeira Reforma – 1945
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Hospital de Neuro-psiquiatria infantil...
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Hospital Guiomar Lins –...
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Unidade Neuro-pedagógica – 1973
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Vazamento jornalístico – 15...
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Criação do CCP –...
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Transferência da CCP –...
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Escola Estadual Yolanda Martins...
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Tombamento – 1994
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Núcleo de Ação Cultural,...
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Luiz vira Estrela –...
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Memorial em homenagem a...
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Prazo do MP –...
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26 Out 2013: Casarão...
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Iniciam-se as obras na rua manaus, 348, para o edifício que iria abrigar o Hospital Militar da Força Pública Mineira, a atual Polícia Militar de Minas Gerais, com a finalidade de prestar atendimento exclusivo aos policiais.
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É inaugurado o Hospital Militar, de forma solene e pomposa, com a presença do Governador Bueno Brandão e diversas autoridades. Possuía Instalações modernas para a época e capacidade para 60 leitos.
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O hospital Militar muda para seu endereço atual na Avenida Contorno. Inicia-se no edifício uma reforma para que pudesse abrigar um hospital psiquiátrico infantil.
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É publicada a lei criando o Hospital de Neuro-psiquiatria infantil (HNPI) e o instituto de Psico-Pedagogia. O Hospital pretendia prestar os primeiros cuidados às crianças portadoras de psicopatias e tratamento de crianças indigentes até a idade de 16 anos. O instituto era destinado a “centralizar a orientação vocacional dos menores psicopatas, dos desajustados ou de aprendizado “difícil”.
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São inauguradas no casarão o Hospital de Neuro-psiquiatria infantil (HNPI) e o instituto de Psico-pedagogia. O Hospital foi inaugurado às pressas, no último dia do Governo Alcides Lins, que homenageou a esposa denominando o Hospital com o seu nome, Hospital Guiomar Lins.
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É criada a Unidade Neuro-pedagógica (UNP) junto ao Hospital de Neuropsiquiatria Infantil. A Unidade Psico-pedagógica era voltada ao atendimento gratuito às crianças das escola públicas que apresentavam “algum problema de aprendizado, de origem neurológica psiquiátrica ou emocional.
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Publicação de uma série de reportagens no jornal do Estado de Minas Gerais, escritas pelo jornalista Hiran Firmino, o mesmo que denunciou o Manicômio de Barbacena. As reportagens expunham as condições do Hospital de Neuropsiquiatria Infantil e elogiava o tratamento oferecido pela Unidade Psico-Pedagógica.
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A repercussão dessas denúncias acarretou ca extinção do HNPI, por meio da sua fusão com a UNP, formando o Centro Psicopedagógico (CPP). A criação do CPP foi o primeiro passo de uma caminhada em direção ao gradativo fim das internações da s crianças.
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Encerram-se as atividades de atendimento psiquiátrico e psicopedagógico no imóvel da rua Manaus. Essas atividades já haviam sido transferidas para outros lugares – dentre os quais o próprio Centro Psicopedagógico (CCP). Hoje o CPP recebe a denominação de Centro Psíquico da Adolescência e Infância (CEPAI) e funciona ao lado do Espaço Comum Luiz Estrela.
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No casarão passa a funciona a Escola Estadual Yolanda Martins, cujos alnos eram crianças consideradas portadoras de transtorno mental.
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O Imóvel é tombado pela Diretoria de Patrimônio Histórico de Belo Horizonte. Ironicamente no mesmo ano, a escola foi fechada e o casarão abandonado. Seu abandono perdurou por 20 anos.
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A Fundação Hospitalar de Minas Gerais (FHEMIG), proprietária do imóvel, anuncia o projeto da construção do Núcleo de Ação Cultural, Educacional e de Inclusão Social (NACEIS) com objetivo de promover oficinas artísticas e profissionais para pacientes do Centro Psíquico da Adolescência e Infância (CEPAI). A proposta não avançou e o imóvel seguiu fechado.
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Morre Luiz Estrela, Poeta, performer, intelectual, morador de rua, homossexual. Trazia consigo a luta do artista pela arte, a luta do cidadão pelo direito à vida e à cidade.
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É firmado o termo de cessão do imóvel à Fundação Educacional Lucas Machado (FELUMA), para ser criado um memorial em homenagem a Jucelino Kubisherk. Na ocasião, a FELUMA comprometeu-se junto ao ministério público (MP) a realizar as reformas emergenciais no imóvel em, no máximo 60 dias.
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Vence o prazo da FELUMA, que solicita mais de 180 dias para fazer as obras emergenciais. O MP concede prazo final até abril de 2014.
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Artistas, ativistas, educadores, produtores culturais, entre outras tantas pessoas, romperam as portas de um casarão abandonado há vinte anos e ocuparam seu interior escuro e desconhecido. O casarão passa a ser o Espaço Comum Luiz Estrela.