Recebemos com muita indignação a notícia sobre a exoneração de Célia Corsino da superintendência do Iphan – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – em Minas Gerais. Realizada de maneira autoritária pelo Ministro da Cidadania Osmar Terra, também em outros Estados brasileiros, as nomeações que seguiram revelam interesses políticos partidários e envolvem pessoas sem nenhuma experiência na área de patrimônio. O que contraria as qualificações exigidas pela Constituição para o cargo e fere a independência da instituição.
Célia é uma das mais competentes e comprometidas gestoras do Patrimônio Cultural Brasileiro. Referência internacional na área, trabalhadora incansável. Tivemos a oportunidade de ouvi-la diversas vezes no Conselho Deliberativo de Patrimônio, no Canjerê – Festival Quilombola, entre tantos outros espaços. Acompanhou o processo de reconhecimento do Espaço Comum Luiz Estrela como sítio arqueológico. Sempre dedicada, sempre cuidadosa, sua formação e capacidade técnica é algo que merece destaque. Nos juntamos aos prefeitos, religiosos, e aos muitos cidadãos que manifestaram também sua indignação. Apoiamos a iniciativa de manter Célia na superintendência! Defendemos que o cargo tão relevante neste estado, que possui 50% do patrimônio cultural brasileiro, deve ser ocupado por uma pessoa com formação técnica e habilidade comprovada na área do Patrimônio. (Foto de Daniel Carneiro, Célia Corsino em visita ao Espaço Comum Luiz Estrela)
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